Orquídea cara de macaco

   Existe mesmo uma orquídea com cara de macaco??

orquídea cara de macaco

A Dracula simia (ou orquídea cara de macaco) é uma espécie de epífita de crescimento cespitoso cujo gênero é relacionado A Masdevallia, parte da subtribo Pleurothallidinae. Esta espécie é originária do sudeste do Equador, onde habita florestas úmidas e nebulosas das montanhas.. É encontrada na natureza em regiões de altitudes entre 1000 e 2000 metros o que a torna uma espécie pouco conhecida, embora possa ser cultivada domesticamente com alguns cuidados.

    Sua característica mais marcante é o fato de suas flores possuírem uma incrível semelhança com o rosto de um macaco. A orquídea símia é também conhecida como “Dracula”, referência a figura do vampiro pela presença de dois longos esporões que projetam-se a partir das sépalas. Foi descoberta e nomeada em 1978 pelo botânico e naturalista chileno Hugo Gunckel Luer (1901-1997). Sua família conta com mais de 118 variedades, todas típicas da mesma região equatorial.

    Várias das orquídeas de sua espécie possuem nomes que estão relacionados com sua aparência incomum, algo maligno ou animalesco, como a Dracula Diabola, e algumas draculinas mais específicas, como a Dracula Vampira, a Dracula Nosferatu, Dracula Gorgona, e tem até uma Dracula Ligiae. Em seu habitat, as Dracula Simia pode florescer em qualquer época do ano, não dependendo de uma estação específica. Outra peculiaridade desta estranha flor é seu aroma, semelhante ao de uma laranja madura.

 

Nome científico da orquídea cara de macaco:

O nome científico da orquídea cara de macaco passou a ser Dracula Simia desde 1978.

 

Como plantar e cultivar a orquídea cara de macaco:

Essas orquídeas são plantas nativas de matas com alta umidade (em torno de 80%) e temperaturas que vão desde 11º a 27º celsius, o que dificulta o seu cultivo, sendo

necessário temperaturas que não ultrapassem estas e com alta umidade do ar, pois a planta não pode ressecar.

O substrato mais indicado é o musgo, e de preferência musgo vivo o que vai oferecer a umidade necessária que a planta precisa.

Não devem ser plantadas em vaso, uma vez que a inflorescência frequentemente atravessa o substrato e sai pelos furos inferiores do vaso, aparecendo por baixo da planta. Quando o vaso tem poucos furos inferiores, a planta raramente encontra essas saídas e a floração aborta. Assim, a preferência deve ser por caixinhas de ripas de madeira ou cestinhos de plástico inteiramente perfurados facilitando a saída da inflorescência.

Quanto a adubação, a Dracula Simia é menos exigente e requer um adubo líquido e bem diluído em água, que deve ser oferecido quando a planta estiver em pleno desenvolvimento.

orquídea cara de macacoOfereça água de qualidade, sem cloro, deixando-a descansar em um balde aberto do dia para o outro, o que acarretará na evaporação do cloro. Evite mudar a planta de posição, não a perturbe. Temperaturas na casa dos 15º celsius e umidade em 80% aceleram o crescimento da planta. O cultivo, para ser bem sucedido, deve obedecer ao exposto acima para que a planta tenha um bom desenvolvimento e floração, lembrando que a orquídea é bem exigente no quesito umidade e temperatura, pois este é o segredo para alcançar resultados satisfatórios no cultivo desta orquídea.

Devido a dificuldade em seu cultivo, a planta adulta custa em em média R$100 e pode chegar a R$200.

 

Orquídeas raras que se parecem com animais:

Assim como a orquídea cara de macaco, existem outras plantas que também se

assemelham a animais, como por exemplo:

 

Peristeria Elata:

A orquídea-pomba apresenta crescimento simpodial, que pode se comportar tanto como epífita, como quanto terrestre. Ela é nativa de regiões montanhosas da América Central e do noroeste da América do sul, mas principalmente do Panamá, onde a flor é o símbolo nacional.

O nome da flor é originário do grego peristerio (pequeno pombo), em alusão a forma de suas flores que lembram essas aves. Ela habita em locais com mais de mil metros de altitude, preferindo áreas de bosque, com substratos ricos, que podem ser troncos velhos de árvores, recobertos de musgos e outras epífitas, ou diretamente no nível do solo, mas sempre em locais com abundante matéria orgânica em decomposição. A planta conta com uma longa e forte haste, de 4 a 12 flores. A orquídea é perfumada, e dizem que seu aroma lembra a cerveja. A floração acontece na primavera.

Orquídea-abelha:

Seu nome científico é Ophrys apifera, e no centro de sua flor as pétalas formam uma imagem parecida com uma abelha fêmea, geralmente do gênero Eucera, e serve para atrair machos interessados na cópula. Com a visita do macho que acaba se lambuzando no pólen, a flor garante sua polinização. Você pode encontrar estas orquídeas surpreendentes espalhadas sobre a Inglaterra, Irlanda e País de Gales em locais de climas temperados sobre rochas, dunas calcárias ou em bosques abertos. É uma planta bastante comum na área mediterrânica, a leste do Mar Negro. Cresce até aos 30 cm e vive em simbiose com Micorriza (um fungo presente no solo).

 

Orquídea-cabeça-de-pássaro:

Pertence ao gênero Phalaenopsis sp, e sua beleza encanta pois as formações das pétalas centrais da flor assemelham-se muito a cabeça de um

pássaro. Mesmo observando bem de perto a semelhança é surpreendente. Seu cultivo já alcançou os quatro cantos do planeta, mas são nativas de todo o sudeste da Ásia, nas Filipinas e no norte da Austrália. A maioria das orquídeas deste gênero é epífita, e crescem abaixo das copas de florestas de várzea úmida, protegidos contra a luz solar direta, enquanto outras crescem em ambientes sazonalmente secos ou frescos.

 

Orquídea-garça-branca:

O nome científico da espécie é Habenaria radiata, e ela se parece com uma garça branca em pleno voo. É uma pequena orquídea terrestre das zonas úmidas e encostas gramadas do Japão, como a península coreana, e algumas partes do leste da China. O pedúnculo costuma abrigar de 2 a 8 flores, elas são pequenas com apenas 4 cm de largura. Cresce principalmente em pântanos de terras altas e nas encostas das montanhas. Apesar da sua facilidade no cultivo, na natureza ela parece estar em processo de extinção e não podem mais ser encontradas com tanta facilidade.

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