Orquídeas Colombianas

As Orquídeas Colombianas são conhecidas pela beleza e popularidade. Entre elas podemos citar:

Orquídeas Colômbianas

Orquídea Miltonia:

Popularmente conhecida como orquídea amor-perfeito, devido à semelhança de suas flores com as da famosa planta de jardim, pertence atualmente ao gênero botânico Miltoniopsis (do latim ‘semelhante à Miltonia’). As orquídeas desse gênero são oriundas de regiões de elevadas altitudes, particularmente nas áreas andinas de países ao norte da América do Sul, tais como Equador e Colômbia. Por esta razão, são plantas acostumadas a temperaturas mais amenas. Estas características tornam mais complicado seu cultivo em território brasileiro.

Graças a demorados processos de cruzamento e melhoramento genético das Miltoniopsis, tem sido possível a obtenção de orquídeas híbridas mais tolerantes ao calor. A maioria das orquídeas encontradas no mercado, sob a denominação popular de Miltonia colombiana, corresponde a híbridos já modificados e aclimatados. No entanto, continua sendo uma planta mais delicada, de cultivo mais desafiador.

Existem Miltonias colombianas famosas, como as que homenageiam a jornalista Ananda Apple e suas filhas, Liz e Ceo Apple. São lindas e foram produzidas pelo Sr. Nagase, conhecido hibridizador de orquídeas do gênero Miltoniopsis.

Como cultivar a orquídea Miltonia:

Orquídea MiltoniaA planta não pode ser cultivada em regiões muito quentes, não tolerando sol direto em suas folhas. A luminosidade deve ser abundante, porém filtrada. Para não correrem o risco de se desidratarem, estas orquídeas precisam de regas frequentes. Porém, não podem ficar com o substrato encharcado. Para evitar que isto aconteça, o vaso tem que ter uma boa drenagem e o material escolhido como substrato precisa apresentar uma rápida secagem.

A Miltoniopsis, quando apresenta problemas em suas raízes ou é regada insuficientemente, mostra um crescimento sanfonado de suas folhas. Este é um sinal típico de desidratação.

É aconselhável que a adubação, quando fornecida sob a forma industrializada, tenha sua dose reduzida pela metade. Esta orquídea não tolera excesso de sais minerais em suas raízes.

orquídea Cattleya

A orquídea Cattleya:

A Cattleya é a orquídea mais vendida no Brasil. É uma planta epífita, ou seja, vegeta nos troncos e galhos de árvores. Suas flores são perfumadas e duram em média de 10 a 30 dias. As flores chamam a atenção pelo seu tamanho grande, belas formas e cores intensas e variadas.

Cultivo da orquídea Cattleya:

O cultivo da Cattleya é bastante simples. Ela gosta de boa ventilação, umidade, além de muita luz indireta (ou seja, sem raios solares diretamente na planta) e ambientes com temperaturas entre 18° e 25° C. Se a temperatura não estiver entre 18° e 25° C pode haver inibição do florescimento e a interferência na qualidade das folhas e flores.

A coloração das folhas indica se a luz que ela recebe está adequada ou não. Folhas muito escuras é sinal de pouca luz, o que pode comprometer a floração. Folhas muito claras, como um verde amarelado, indicam excesso de luz. Sempre coloque o vaso com a frente da orquídea (onde apresentam novos brotos) virada para o lado que apresenta maior luminosidade.

Se receber luz solar direta, pode ter suas folhas queimadas e os danos são irreversíveis, e suas folhas nunca voltarão ao normal, e será necessário esperar pelos brotos novos.

Orquídea Cattleya e o substrato:

Quanto ao substrato, os mais utilizados são os cubos de coco, casca de pinus, pedra brita, esfagno e a piaçava. É preciso que o substrato garanta um bom arejamento para o sistema radicular (raízes).

Nunca enterre o rizoma, isso poderá matar a planta, o substrato deve esconder apenas as raízes. Se o substrato estiver retendo muita água ou eliminando rápido demais sem deixar umidade, é sinal de que é hora de replantar sua planta.

É importante trocar o substrato antes da sua deterioração, pois quando o material começa a se dissolver, elimina gases que podem prejudicar a planta. Outro sinal de necessidade de troca de substrato é quando a orquídea estiver saindo do vaso.

Cattleyas e sua fixação em árvores:

Por serem epífitas, as Cattleyas podem também ser presas em árvores, amarrando-as diretamente ao tronco. Para isso, é melhor envolver suas raízes em um pouco de fibra de coco ou musgo esfagno, assim, ela se fixará e a umidade seja mantida.

Regas:

Ao regar, deve se evitar o excesso de água. O ideal é molhar todo o substrato e deixar escorrer toda a água. Nos dias quentes é necessário regar mais vezes durante a semana, em torno de 2 vezes. Já nos dias mais frios este espaço precisa ser maior, em torno de 1 vez por semana. Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. O excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. Com as mudas deve ser diferente, elas precisam de mais regas, mantendo o substrato sempre levemente úmido.

Faça o teste com dedo para confirmar se o substrato está seco.

Orquídea Cattleya e a adubação:

O adubo foliar é bastante indicado, mas deve ser empregado diretamente nas raízes. A aplicação quinzenal é suficiente, mas precisa ser durante o ano todo. Não é necessário parar de adubar nos meses mais frios. Não adube no período em que o sol está alto, o ideal é adubar no início da manhã. A mistura de sol e adubo pode causar queimaduras irreversíveis nas plantas.

Pragas comuns em uma orquídea Cattleya:

As pragas mais comuns são cochonilhas, pulgões, lesmas e percevejos, além de doenças causadas por fungos. Para evitar a presença deles, deve-se conservar o local dos exemplares sempre limpo e bem arejado.

Um das principais doenças fúngicas que afetam a Cattleya é a Fusariose; Afeta as raízes, os pseudobulbos, folhas e flores. Ou seja, se não for tratada a doença mata a planta.

Também conhecido por “canela seca”, os sintomas são manchas ovais marrons nas flores e folhas novas, dificuldade de crescimento, murcha e clorose. Três ou quatro manchas nas folhas são característica da doença, que se alastra rapidamente. É preciso remover as  partes infectadas usando ferramentas esterilizadas. A infecção ocorre pelas raízes, e o dano causado no sistema vascular dificulta o transporte de água e nutrientes.

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