Conheça um pouco sobre a bela orquídea vanda
A Orquídea Vanda encanta e é conhecida por sua beleza peculiar. Muito vistosa e delicada, ela conta com cores intensas e flores esplêndidas de tanta beleza. Famosa por unir graciosidade e elegância, suas raízes podem ficar livres no ar. Por unir tanta beleza e facilidade no manuseio, ela é uma das espécies mais procuradas e adquiridas por diferentes perfis, tanto para quem quer começar a criar, tanto para quem quer surpreender uma pessoa especial com um presente inusitado. A Orquídea Vanda tem nome científico de Vanda sp, de família Orchidaceae e divisão Angiospermae; seu ciclo de vida é perene. .Habitam desde as montanhas do Himalaia, Índia, Filipinas, sul da china e norte da Austrália. O nome feminino Vanda é de origem teutônica (alemã) e significa “peregrina”. Foi denominada assim por causa da maneira como vegeta de forma aérea. Essa característica aliada a maneira como crescem permite que as plantas se “movimentem” entre os galhos das árvores.
O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres. Seu hábito de crescimento é monopodial e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovoíde, cilíndrica, ou suculenta. Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas. O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a V. coerulea, V. sanderiana e V. dearei, que conferem a sua família respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.
Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casca de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas. Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes de flores grandes, chamativas e variadas cores tem registrado mais de 70 espécies diferentes de orquídeas e uma quantidade muito grande de híbridos que podem derivar de cruzamentos com espécies do mesmo grupo das Vandáceas. Como exemplo de Vandáceas temos: Ascoscentrum, Aerides, Renanthera, Rhinchostylis, Acampe, Sarcochilus, entre muitas outras.
Curiosidades da Orquídea Vanda:
A orquídea Vanda possui cerca de 50 espécies, sendo uma das referências mais importantes em floração. Seu nome é derivado do sânscrito para as espécies Vanda Tessellata.
Sua grande maioria são epífetas (vivem sobre vegetais), porém algumas são litófitas (plantas de rochas) ou terrestres. Podem ser encontradas na Índia, Himalaia, Sudeste da Ásia, Indonésia, Filipinas, Nova Guiné, Sul da China e Sul da Austrália. Considerado o aspecto de cultivo, esta planta é uma das 5 mais importantes. Seu grande atrativo e popularidade vem de sua floração, que acontece a cada três meses, durando três semanas.
Cuidados Especiais com a Orquídea Vanda:
A Vanda se adapta em diversos ambientes e junto da beleza, fica muito bem usada em projetos de paisagismo, onde pode ficar fixada em árvores ou então suspensa no ar. Também pode ficar pendurada embaixo de árvores, desde que obtenham boa luminosidade (do Sol). Em apartamentos ou dentro de casa, a planta deve permanecer próxima às janelas ou em ambientes com claridade (solar). Sua flor permite que ela seja um lindo elemento de decoração.
Alguns paisagistas escolhem esta espécie e usam em vasos fechados, enrolando suas raízes para exibi-las (não recomendado para cultivo). Neste caso, as raízes devem ser umidificadas antes, o vaso servirá apenas como um suporte de decoração. Desta forma, as raízes não devem ficar enterradas em substrato, a não ser plantas muito jovens (que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira e afins).
Locais frescos e sombreado são ideais para as Vandas, que podem permanecer até 30 dias floridas. Porém depois da queda das flores, ele deverá ficar num local menos sombreado e com mais luminosidade. As Vandas são monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta maneira, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor solução é suspendê-las, usando um arame.
Para se manter forte, saudável e com excelentes floradas anuais, é muito importante proporcionar uma boa nutrição. Elas precisam de bastante água, mas não gostam de ficar molhadas, por isso o indicado é borrifar água 3 vezes ao dia.
O ideal é espirrar água no início da manhã para dar tempo de secar com a ajuda da intensidade dos raios solares, e em aproximadamente duas horas elas estarão secas. Suas flores são fortes, mas é indicado usar um borrifador que espirre água de leve, sem jato forte. A água da chuva é a ideal para qualquer vegetal. Em dias quentes, com temperatura acima de 35°C, é importante molhar a planta mais vezes.
Em regiões mais frias, abaixo de 12ºC, não é preciso regar a planta constantemente: se o frio permanecer por semanas, constitua um ritmo e borrife a cada dois dias, sempre pela manhã.
Os adubo orgânicos e organominerais são os que mais se aproximam do ideal de nutrição para uma Vanda, pois são alimentos completos para plantas e para quem tem pouco conhecimento sobre adubação, pois são simples de se usar e não requerem conhecimento aprofundado.
Vandas e Ventilação:
É essencial que as Vandas estejam num ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas, facilitando que sequem rápido e evitem o aparecimento de doenças; o vento também proporciona uma limpeza de micro-organismos.
As Vandas bem fixadas em árvores podem suportar ventos fortes. Para as suspensas, é necessária uma proteção contra rajadas de vento. O vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.
Para uma excelente floração depende da quantidade de luz solar recebida. Porém não é indicado que a planta receba luz solar direta
As Vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada trazer mais flores em suas hastes.
Alguns cuidados neste período podem ser determinantes para deixar a planta ainda mais bonita e deslumbrante. Quando os botões já estiverem bem definidos, evite borrifá-los com adubo. Essa regra também vale para as flores, já que o sal do adubo associado ao sol e o calor podem provocar micro queimaduras nas pétalas, prejudicando a beleza da planta.
Temperatura
A Vanda é bastante resistente e vive bem em variadas temperaturas: entre 12°C a 40°C.
Nos dias mais quentes, é importante ventilar mais, ou elevar a umidade do ar. Experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C, por um curto período, comprovam que as plantas apresentaram sintomas como a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. A temperatura muito baixa faz com que ela pare no tempo, retomando o seu metabolismo semanas depois. Portanto, se o frio for intenso durante vários dias consecutivos, é necessário protegê-la do vento
Luminosidade:
A luminosidade é muito importante para o cultivo da orquídea vanda, que necessita de luz para florescer e crescer com vigor. Quando ela não está florescendo, provavelmente está recebendo menos luz do que precisa. Esta espécie floresce com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria consegue adapta-se bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.
As Orquídeas Vandas englobam outras orquídeas, como Mokara e Renantera, que podem ser cultivadas em jardins, ao ar livre com a presença direta da luz do sol. Enquanto outras Vandas, quando usadas em projetos de paisagismo, podem ficar protegidas do sol pelos galhos de árvores ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.
A baixa luminosidade em Vandas pode causar:
Folhas com colorido verde muito escuro; ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas; enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior sensibilidade a doenças.
Sintomas de excesso de luz em Vandas:
Folhas amareladas ou com queimaduras; perda de folhas e algumas vezes desidratação.
Como cultivar a Orquídea Vanda em casa?
Pelas características da região do seu habitat, é necessário criar um espaço para que facilite a planta se adaptar. No Brasil o cultivo das vandas de uma maneira geral é considerado fácil, desde que seja observado e recriado as condições do seu habitat. O Clima tropical de seu lugar de origem é bem parecido com o nosso, calor quase o ano todo, o que é o ideal para as espécies. A ventilação também é um fator a ser observado, pois além de facilitar as trocas gasosas da planta também diminui a intensidade do calor, diminuindo a temperatura. Da metade da planta para cima é aconselhável evitar molhar. Essa é a parte onde a planta cresce, emitindo sempre uma nova folha e a água ficando parada nessa região cria um risco de um ataque de fungos ou bactérias, além de pragas eventuais como cochonilhas. Por ser plantada de forma que suas raízes fiquem expostas, a nutrição da Vanda é algo muito importante, assim como a rega.
É necessário sempre fornecer todos os nutrientes, por isso se o adubo for incompleto, a médio ou longo prazo a planta vai apresentar deficiência, além de ficar vulnerável a ataques de pragas e fungos.
Cultivo profissional de Vandas:
As Vandas Híbridas vendidas atualmente podem emitir quatro florações anuais sem data específica, e conseguem sustentar mais de duas hastes durante uma única floração. Isso torna a Vanda uma orquídea sensacional para quem quer se dedicar ao cultivo, pois se o cultivo for correto a planta mostrará resultados rápidos e frequentes.
As Orquídeas Vandas hoje estão entre os cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo todo e a Tailândia é considerado um dos maiores produtores mundiais do gênero. Os outro países que produzem vandas em larga escala são: EUA (Flórida) e a África (Durban). Essas orquídeas possuem características comuns entre si, favorecendo os cruzamentos e formando uma infinidade de híbridos.
Existem plantas com flores de menos de um centímetro até variedades com 14 centímetros de diâmetro. As cores das flores são sua principal característica, desde o amarelo, castanho, vermelho, azul, vinho, rosa, branco, violeta, escarlate, laranja e coerulea.
A espécie é muito popular e conhecida por também ter flores de cor azul/ azulada, característica rara entre espécies de orquídeas. Normalmente nas flores aparecem riscos finos, marcações ou pintas com uma única cor ou mescladas de mais de uma cor. O labelo da flor apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações de uma Vanda ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. As características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovóide, cilíndricas, ou suculentas. Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral nas axilas das folhas.
As orquídeas vandas são em sua maioria espécies epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes podem também vegetar de forma litófita ou terrestre. O crescimento do tipo monopodial também é uma das principais característica das Vandas, isto é crescem apenas para cima, uma folha após a outra formando uma brotação muito ornamental, onde algumas plantas podem chegar até a três metros de altura. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a Vanda Coerulea, Vanda Sanderiana e Vanda Dearei, que conferem às suas filhas híbridas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.
Quando essas orquídeas estão em seu habitat costumam ser encontradas em regiões pantanosas, parecidas com mangues, onde a umidade do ar mesmo quando não chove é muito alta por causa da água em volta. São encontradas fixadas as árvores, abaixo do dossel, perto da umidade do chão e protegido da luz solar direta, mas com muita iluminação indireta e temperaturas quentes praticamente o ano todo. Suas raízes crescem em grande quantidade na parte de baixo servindo como captação de recursos e para fixação.