Orquídea Negra

Conheça um pouco sobre a Orquídea Negra

orquídea negra

A Orquídea Negra sendo também conhecida como Brasiliorchis schunkeana-, é uma das espécies menores deste gênero, e simultaneamente, uma entre as que possuem cores mais incomuns nas suas flores.

A orquídea negra é considerada uma das orquídeas mais bonitas do mundo, provavelmente por causa da sua cor exótica. Porém, ao contrário do nome, suas cores não são negras; as flores são vermelhas bem escuras, em torno de 1,5 cm e duram no máximo 5 dias, florescendo várias vezes por ano.

Pertencente a família Orchidaceae, de gênero Maxillaria, e Espécie: schunkeana, essa orquídea é endêmica do Estado do Espírito Santo, no Brasil, onde se desenvolve em habitats da Mata Atlântica, entre os 600 e os 700 metros de altitude.

Como cultivar a Orquídea Negra:

Sendo originária de um clima tropical, deve ser mantida o ano todo com temperaturas intermediárias a quentes, e um elevado grau de umidade. Essa espécie gosta de locais sombreados e muitos úmidos, mas não tolera umidade excessiva nas raízes, que apodrecem se ficarem encharcadas. O cultivo deve ser feito em vaso de sua preferência, com camadas de pedras, carvão, casca de pinus ou fibra de coco e um pouco de esfagno, o importante é não colocar um substrato que retenha água.

Como tem pseudobulbos bem pequenos, a orquídea-negra não consegue armazenar muitos nutrientes, e em casas e apartamentos, fica dependente da adubação semanal, com NPK 20-20-20, diluído na proporção de 1 colher de chá para 1 litro de água, borrifados na planta toda. Na natureza, ela se fixa em árvores e rochas criando touceiras que “agarram” restos de galhos, folhas e outros materiais orgânicos – ao se decompor, eles oferecem nutrientes fundamentais à planta.

A maioria das espécies é epífita e algumas não toleram perturbações, como mudança constante de local ou manipulação excessiva, assim como cortes para mudas. Tais atos podem estressar algumas espécies. Apreciam luminosidade média, mas nunca luz solar direta, pois originalmente vegeta em florestas úmidas, portanto uma boa umidade ambiente é benéfica ao cultivo.

A escolha do vaso ideal para uma Orquídea Negra:

A escolha do vaso em que você vai colocar o orquídea depende do clima e ambiente em que a planta será cultivada. Se o seu ambiente é muito úmido, o aconselhável é você usar um vaso de barro, pois o mesmo é cheio de pequenos poros onde água pode ser escoada. Agora se o seu ambiente é muito seco é recomendado o uso de um vaso plástico sem furos, pois como o mesmo não tem lugar que permite a passagem da água as orquídeas sempre terão água a sua disposição para sobreviver em ambientes com pouca umidade.

Assim como a Orquídea Negra, outras plantas se destacam por suas belas e exóticas cores, como por exemplo:

Sophronitis Coccinea:

A Sophronitis Coccinea -conhecida como Orquídea Vermelha- é um dos exemplares mais bonitos e ornamentais dessa espécie para se ter em casa. Como toda Orquídea, essa planta pertence à família Orchidaceae e a ordem Asparagales, uma das famílias com mais espécimes. Essas flores podem ter várias formas e cores, sendo que a vermelha se destaca pela sua beleza incomum. É uma orquídea genuinamente brasileira, habitante das áreas mais altas da Mata Atlântica que encobre os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Seu pigmento é bastante raro na família das orquídeas e por esta razão – salvo raras e exóticas exceções – as orquídeas vermelhas que encontramos descendem da Sophronitis coccinea, considerada a mãe de todos os híbridos escarlate que conhecemos. Trata-se de uma orquídea considerada de difícil cultivo, que gosta de climas um pouco mais frios e alta umidade relativa do ar. Ela precisa de bastante luminosidade, evitando, contudo, o sol direto.

Apesar de ser internacionalmente conhecida como ‘a orquídea vermelha’, a Sophronitis coccinea também pode ser encontrada em outras cores. Ironicamente, estas variações que tendem ao laranja e amarelo são ainda mais raras do que a original. A forma áurea, totalmente amarela, é uma orquídea rara e muito cobiçada pelos colecionadores desta espécie.

Orquídea típica dos ambientes úmidos da Serra do Mar, apreciadora de climas mais amenos, é considerada uma planta de difícil cultivo. A Sophronitis coccinea não se adapta a regiões muito quentes ou secas. Ao mesmo tempo em que a elevada umidade relativa do ar é imprescindível para um bom cultivo desta orquídea, as regas constantes e o excesso de água no substrato contribuem para o apodrecimento de seus delicados pseudobulbos.

Dendrobium Fimbriatum

A Dendrobium Fimbriatum é uma planta epífita de pseudobulbos longos (até 1 m), que florescem no início da primavera. Esta espécie de Orquídea dá cachos de pequenas flores amarelas. São cerca de 12 a 16 flores por cacho.

As flores são muito delicadas e o detalhe da pétala picotada é o que mais chama a atenção quando a planta é olhada de perto. A maioria das orquídeas gostam de sombra filtrada, por isso, muitas espécies adoram ser plantadas em troncos de árvores ou palmeiras.

O interior do labelo é marrom e sua parte externa é franjeada. Possui aroma intenso similar ao cravo. As folhas têm formato lanceolado caindo acentuadamente no período da floração.

O local ideal de cultivo são Vasos plásticos ou de cerâmica, cachepôs de ripas de madeira ou pendentes presos em troncos ou árvores.

Quanto ao substrato, os mais indicados são misturas de cascas de pinus, brita ou argila expandida, com um pouco de materiais que retenham umidade como fibra de coco; o excesso de umidade pode levar ao apodrecimento de suas raízes, e consequentemente a morte.

A adubação deve ser feita com adubos organominerais a cada 2 meses e NPK 20-20-20 a cada 15 dias.

Pragas, doenças e outros problemas:

Essas orquídeas são suscetíveis a doenças causadas por fungos como a ferrugem, o que pode ser combatido com fungicidas específicos, sendo conveniente consultar um agrônomo. Uma boa dica, como prevenção, é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação. O ataque de insetos pode ser controlado manualmente se forem poucas plantas ou pode-se usar inseticidas comuns em doses mais fracas.

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